Esse modelo de votação fortalece o Poder Legislativo e o conecta diretamente com os eleitores. E é uma das bandeiras defendidas pelo PSD.
Como funciona?
Vamos ver como seria, por exemplo, a eleição para a Câmara Municipal em uma cidade com 20 vereadores.
Hoje, cada partido apresenta dezenas de candidatos, e cada um deles pode buscar votos em toda a cidade, inclusive nos bairros que mal conhece. Isso geralmente custa muito caro – e quem tem mais dinheiro para gastar na campanha acaba levando vantagem sobre quem não tem. O eleitor escolhe e vota em determinado candidato, mas seu voto acaba contando para eleger outro candidato do mesmo partido. É a chamada eleição proporcional.
No sistema distrital é diferente. A cidade é dividida em 20 distritos eleitorais – um para cada cadeira na Câmara. Portanto, cada distrito elege apenas um vereador. E em cada distrito só pode haver um candidato de cada partido, elegendo-se aquele que for o mais votado. Chama-se eleição majoritária.
Quais as vantagens?
Como o candidato só busca votos ali no próprio distrito eleitoral, não precisa de tanto material de propaganda, nem tem de percorrer grandes distâncias. Gasta menos. Eleição mais barata é mais democrática e menos sujeita a corrupção eleitoral.
Além disso, os eleitos serão necessariamente pessoas próximas e conhecidas dos eleitores de seus distritos. Os eleitores saberão em quem votaram e poderão cobrar e participar ativamente do mandato dos eleitos.
Democracia e voto distrital são bandeiras do PSD. Para nosso partido, a democracia deve aproximar o eleitor do candidato eleito, para cumprir seu papel de assegurar a vontade do povo.
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